Semana passada, num bate-volta para o Rio, comprei no aeroporto uma edição da Gourmet inteirinha dedicada a Paris. Como minha próxima viagem-pesquisa é para lá (e para Londres, acho que em outubro), bingo, tava ali a leitura de bordo perfeita. Lendo a revista me identifiquei muito com história do Le Baratin, e de sua chef argentina Raquel Carena. Bombando em Belleville, 20th arrondissement, o Le Baratin é um perfeito exemplo de um neobistrô, contemporâneo e multicultural.

A bistronomia, aliás, foi assunto do Paladar da semana passada. Lá também figurava o Le Baratin, numa seleção esperta de neobistrôs parisienses. Bistronomia é uma tradução livre para esse neologismo que define a vertente do momento: bistronomique, fusão dos termos bistrot e gastronomie. Não gosto de teorizar muito as coisas, não, mas reconheço nessa palavra o que pratico no Carlota. E lá se vão 13 anos... Só que, no meu caso, mais importante que ser bistrô, contemporâneo, alta gastronomia ou o que quer que o valha, é ser multicultural, este sim um rótulo confortável para mim.
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